design

Nesse texto mostra como que o Design esta em todos os lugares, ate quando as empresas estam em crise eles pensam em novas logos para seus produtos pra que o publico volte a comprar e com isso haja uma dispara nas vendas e a empresa volte a vender e sair da crise, isso que vocês veram nesse texto.

Retirado do link: http://chocoladesign.com/como-o-design-pode-ajudar-em-epocas-de-crise

Estamos em crise! Quantas vezes ouvimos esta frase como justificativa para uma recusa de serviço, uma demissão, uma diminuição de salário, uma negação de aumento, um pedido de redução de custo etc. Será que a crise chegou agora ou ela sempre esteve nos rodeando? Crises sempre existiram?

A palavra “crise”, de origem grega (krísis), nos remete a significados como: momento crítico ou decisivo; situação aflitiva; conjuntura perigosa, situação anormal e grave. E quando relacionamos tais significados com diversas áreas do conhecimento, encontramos várias aplicações: crise econômica, crise política, crise financeira, crise ambiental, crise psicológica, crise tecnológica, crise criativa, entre outras crises. Historicamente, a humanidade já passou por inúmeras crises. Então, se as crises sempre existiram, e a crise atual? O que ela tem de diferente ou de novo? Porque estamos em crise? Especialistas tentam prever a dimensão desta crise, comparam com as crises anteriores, analisam as causas e as consequências fazendo estimativas sobre os danos que possam estar por vir. Sentimos os efeitos de toda esta turbulência em vários aspectos do nosso dia-a-dia, mas quando tentamos avaliar o impacto real na nossa área de atuação, no caso o design, precisamos nos aproximar e tentar enxergar sob outro ângulo algumas particularidades que podem ajudar não a explicar o que ocorre (nem tenho esta pretensão), mas a nos posicionar no mercado de uma forma criativa e buscar oportunidades ou caminhos que possam mostrar alternativas que posicionem o designer de uma forma destacada – uma peça chave nesse cenário que não sabemos bem como irá terminar. Claro que a crise se reflete em vários aspectos da vida contemporânea, afinal vivemos num mundo capitalista onde qualquer desequilíbrio econômico, político ou social influencia nossas vidas. Mas de fato, olhando particularmente, o que ocorre no universo do design e do designer?

Uma das propriedades básicas do design é desenvolver novos produtos por meio de um processo holístico de solução de problemas. Todo projeto de design surge de um problema, de uma necessidade, de uma situação mal resolvida… de uma crise! São as falhas, as faltas, as dificuldades, as deficiências, as inexistências, as carências, as ausências, as insuficiências, as lacunas que dão início e abastecem o processo de design. O designer nasce, vive e morre tentando resolver algo que ainda não está bom; já está acostumado a conviver num ambiente cheio de obstáculos, em que a cada etapa do projeto surgem dificuldades que terão que ser solucionadas, seja do ponto de vista sócio-cultural (do usuário, do consumidor, da comunidade, da humanidade), econômico (do fabricante, do vendedor, do fornecedor), político (do governo) ou sustentável (meio-ambiente). E isso é bom, é saudável e faz com que os desafios se tornem cada vez maiores. A criatividade e a habilidade na resolução de problemas, o pensamento econômico e a responsabilidade sócio-cultural são algumas das características que o designer deve ter. Já está (ou deveria estar) intrínseco na formação desse profissional.

Mas como o design pode ajudar (mais ainda) em épocas de crise? Por mais que o design já conviva bem com situações críticas, sempre há como melhorar. A inovação tem justamente este papel. O mercado globalizado exige produtos de maior qualidade, com uma complexidade produtiva, a custos mais baixos, o consumidor tem se tornado cada vez mais exigente e os problemas estão mudando, tornando-se maiores e mais complexos. Então, como aliar todas estas condições na criação de novos produtos? As soluções que vão sendo buscadas podem e devem explorar novas formas de olhar e de pensar. Há várias tendências que podem fornecer caminhos alternativos e criativos na solução dos problemas atuais e o design pode usufruir muito bem disso. Um novo conceito que vem surgindo é o design thinking. Segundo Tim Brown (CEO do escritório americano IDEO) esta nova forma de abordagem pode ser descrita como “uma disciplina que usa a sensibilidade e os métodos do designer para combinar as necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível e o que uma estratégia de negócios viável pode converter em valor ao consumidor e oportunidade de mercado. (…) Uma metodologia que embebe todo o espectro das atividades da inovação com o design centrado no ser humano. A inovação é potencializada pelo pleno entendimento, pela observação direta do que as pessoas querem e precisam em suas vidas e do que elas gostam ou não gostam sobre a maneira particular em que os produtos são feitos, embalados, comercializados, vendidos ou sustentados.”

Como o design pode ajudar em épocas de crise? Fazendo o que sempre fez: solucionando os problemas que forem aparecendo, sejam eles fruto de uma crise ou não. Na prática o que ocorre é que se passa a dar uma ênfase maior para determinados assuntos. No Brasil há uma crise financeira, reflexo da situação mundial, porém grandes empresas estão investindo no mercado brasileiro, novos produtos estão sendo desenvolvidos e oportunidades continuam surgindo. Segundo dados publicados pelo Instituto Ipsos de Pesquisa, a maioria das pessoas acha que a situação econômica é ruim, está preocupada com o futuro, porém frente a este cenário não teve que reduzir gastos em seus lares. No artigo “Marketing your way through an economic downturn” os autores sugerem que podemos sair por cima fazendo com que cada centavo investido valha a pena, conhecendo nossos consumidores mais intimamente que antes e agindo com ousadia com nosso alto conhecimento.

Uma das principais mudanças que podemos perceber é que o design passa a estar centrado não apenas no indivíduo mas na Humanidade de forma geral. O pensamento do designer deve ser mais amplo, mais longe, mais longo. A responsabilidade do design também vem aumentando e tornando o designer um agente importante para a formação de um mundo melhor. Sempre! Em tempos de crise ou não.

EXEMPLOS

 – Empresas que nasceram durante grandes crises:

Grande depressão (anos 30)

Crise do petróleo (anos 70)

Crise da bolha das empresas.com (2000-2002)

 

 

– Produtos temáticos:

 

“São bolachinhas artesanais de chocolate inspiradas num personagem atualmente muito famoso: o presidente de Estados Unidos, Barack Obama. As guloseimas foram criadas pela empresa Neos Brand da Espanha, assim como sua embalagem. (…) O objetivo das Obamanitas é justamente trazer uma atmosfera de alegria para aqueles que acreditam que a crise econômica mundial será superada em breve. A bolacha é uma arma contra o pessimismo. (…) Em tempos amargos, todos os doces são bem-vindos.” 

– Embalagens sustentáveis

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“Com a nova tampa a parte superior da garrafa, responsável pela maior porção de consumo de plástico na produção do recipiente, tem seu tamanho diminuído. Com perfil mais baixo, o novo modelo tem apenas duas roscas, contra três do anterior, e possibilitou a redução de 3 milímetros em sua altura. Com isso, haverá uma economia de aproximadamente 1,5 grama de PET nas garrafas e 0,2 grama de polipropileno nas tampas. Nas previsões da empresa, em um ano, primeira fase do projeto, serão poupadas cerca de 300 toneladas, somando-se os dois materiais. Além do significado financeiro que propiciará, a iniciativa atende à política de preservação do Sistema de Gestão Ambiental da AmBev.”

– Embalagens tamanho família

Skol Litrão: O conceito “Já que o seu dinheiro não estica, esticamos sua Skol” promove o benefício do produto. A assinatura completa: “Skol Litro. O jeito mais redondo de economizar

Guaraná 3,3 litros: está cada vez mais comum encontrar produtos em versões maiores que as usuais nos supermercados. Com a crise econômica à espreita da indústria de bens de consumo não-duráveis, o número de embalagens “tamanho família” cresceu. A meta é evitar que o consumidor que pretende economizar mude das marcas líderes para as mais baratas. E, em diversos casos, a estratégia tem surtido efeito. 

– Produtos concentrados

 

Comfort concentrado: rende o mesmo que um Comfort de 2 litros e custa aproximadamente 20% menos para a consumidora. Segundo: é um passo significativo para o meio ambiente. Comparando o Comfort Concentardo com Comfort Diluído, a inovação geraria benefícios como a economia de 79% de água na sua fórmula, redução de 52% em caixas de papelão por conta da redução do tamanho do produto, diminuição do desperdício de materiais, redução de 67% em pallets e 67% de caminhões nas estradas, diminuindo assim veículos nas ruas, gastos com combustível e a emissão de poluição no ar.

– Produtos (muito) mais baratos

Tata Nano – o carro anti-crise: a empresa Tata Motors – fabricante de automóveis indiana – apresentou ao mercado um carro que cairá como uma luva nesses tempos de crise. Trata-se de um carro desenvolvido para ser um modelo urbano cujo principal atrativo é o seu preço. O carro será comercializado na Índia pelo valor de 1.500 euros e na Europa por aproximadamente 4.000 euros. O objetivo é que o veículo se transforme no “veiculo do povo”.

– Incentivos vinculados aos produtos

 

A montadora sul-coreana Hyundai, aceitará de volta e sem encargos, o carro do cliente que por ventura perder o emprego nos EUA. Além disso, quem comprou, pagou ou continua pagando um carro da marca coreana, caso perca a carteira de habilitação por causa de doença ou mesmo em caso de falecimento, a Hyundai irá ressarci-lo ou à família, daquilo que já foi pago. Essas medidas fazem parte de um pacote de incentivos aos consumidores da Hyundai, devido a queda nas vendas da marca em 2008. A Hyundai teve queda de 14% nas vendas de seus veículos no mercado norte-americano, vendendo 401.000 unidades. Depois da garantia de 10 anos e outros benefícios, agora os americanos que querem um Hyundai, poderão respirar mais tranquilos. Isso realmente pode funcionar, pois dá a chance de um cliente adquirir um veículo novo, sem medo do seu futuro financeiro.

– Campanhas publicitárias

 

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